No dia 30 de julho/2012 entre 18
e 22 horas, aconteceu uma reunião na
APAE em nossa cidade com o objetivo de
criar uma Associação de defesa dos direitos dos Atingidos pelas águas da
Barragem da UHE Braúna.
Infelizmente os responsáveis diretos por iniciativa desta
natureza de Defesa de Direitos dos que perdem se contracenam com o direito de
outros (com mais recursos financeiros e com mais apoio dos líderes políticos ) e
não encontram, assim, o apoio necessário e suficiente para realizar a ideia de ter o seu órgão direto de defesa e de reclamação de seus interesse
lesados, tendo ainda que carregar a ideia de medo que fatalmente passa a
configurar no contexto da demanda.
Há
ainda o fato já comprovado em experiências anteriores de situações como essa ,
aplicada pelos realizadores desse aparente sonho dourado de que a realização de certos
empreendimentos como o de uma Usina Hidrelétrica trazem mais benefícios
e que realmente preenchem o tão sonhado
desejo de empregos e de progresso para o lugar onde será instalada a
Barragem. Mesmo sendo apenas empregos temporários e progresso passageiro durante a construção da Barragem, a mídia que
se cria é mais forte do que a fala daqueles que tentam provar, sem o apoio da mídia
(pois não tem dinheiro e nem união ) de embargar já de início o projeto , não
aceitando nenhuma proposta de contrato aparentemente milionário . Mas
infelizmente todos aqueles mesmo sendo em maioria, desprovidos de mais
informações ou até mesmo de recursos materiais e com nenhuma educação sobre o
que é sustentabilidade e valorização do ecossistema , se deixam levar pela glamour do momento e iludidos acham que seja uma solução, e vendem
seu patrimônio por um preço a princípio tentador e com certas vantagens que não
chegam a ser realizadas depois de consumada a sua adesão.
Infelizmente,
mesmo com diversos artigos, reportagens da grande e pequena imprensa, internet
e ainda movimentos de passeatas ,
debates, reuniões comunitárias e outros
encontros e atos públics de repúdio a ideia, no início , a realização da obra,
o produto-objetivo é erguido mesmo ainda com muitos documentos legais e
realização de fatos de revitalização da natureza ainda pendentes . Não se sabe como, com um jeitinho
aqui e outro jeitinho ali, uma minoria vence uma maioria.
Espera-se
que numa próxima oportunidade, quando se
falar em construção dessa ou daquela obra, seja barragem, USINA HIDRELÉTRICA ou
outra dessas temeridades haja mais consenso e união entre os que terão que sair
de seus lugares e de seus princípios e que se prevaleça a ideia de que não vale a pena e nem se
justifica que se passe por bobo uma grande maioria de pessoas , acreditando
naquilo que não se pode oferecer e que não se pode cumprir e ainda não aceitar
como os próprios maiores interessado nos frutos da semente plantada não se
sirva dos outros meios alternativos que já existem para encontrar o tão necessário produto.
Marco Antônio W. de Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aguardam nossa aprovação. Obrigado por opinar.